Litoral de Alagoas apresenta boas condições de balneabilidade, diz IMA

O litoral de Alagoas está liberado para o banho de mar e prática de atividades de lazer. O índice de poluição que torna as praias impróprias para uso só é registrado em 11 pontos da orla, segundo o boletim de balneabilidade do Instituto de Meio Ambiente (IMA). A pesquisa indica apenas um ponto da orla que deve ser evitado por turistas e nativos no litoral Sul, três pontos no litoral Norte e sete nas praias urbanas em Maceió.

Essas praias apresentam o ano inteiro alto índice da bactéria Escherichia coli, que pode provocar doenças e indicam quantidade de esgoto não tratado despejado na água do mar. Os pontos impróprios normalmente estão sob a influência de rios, canais e riachos.

Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras não exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 ml da amostra de água. Se não observam esses valores ou na última das cinco semanas de recolhimento de amostras apresentar valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 ml.

Deixando o aspecto técnico à parte, a população e os visitantes devem evitar o banho de mar nas seguintes praias: 

Litoral Sul: a 300 metros da Foz do Rio Niquim, na Barra de São Miguel.

Litoral Norte: ao longo do litoral de Maragogi em três pontos: em frente à Foz do Rio Salgado, do Rio Maragogi e do Rio Persinunga.

Em Maceió: em sete pontos do litoral entre os 20 monitorados, quais sejam: Praia do Pontal da Barra nas imediações do Emissário da Casal; Praia da Avenida (recebe a carga de esgoto do Salginho); Praia da Jatiúca (entre as Avenidas Antônio de Barros e Empresário Carlos da Silva Nogueira) e Praia de Cruz das Almas.

O boletim de balneabilidade do IMA explica a existência de diversos fatores com potencial para poluição das praias e recomenda que o banhista evite mergulhar nas áreas influenciadas pela presença de cursos d’água supostamente contaminados por esgotos, especialmente quando houver ocorrência de chuvas, visto que é maior a probabilidade de contaminação e o risco de contrair doenças infecciosas.

Também recomenda evitar o banho em qualquer área que esteja diretamente sob influência de rios, canais e córregos e evitada a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças, que são mais sensíveis e menos imune do que os adultos.

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