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Falso corretor falsifica escritura para dar golpe no mercado imobiliário

Por Tâmara Albuquerque 08/01/2022 - 12:22
Atualização: 08/01/2022 - 12:32

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Divulgação
Golpe da casa própria é investigado
Golpe da casa própria é investigado

As reclamações com a burocracia na compra de um imóvel no Brasil são comuns e o processo exige paciência. Mas também pode ser uma barreira importante para evitar golpes nesse mercado milionário, principalmente quando o comprador é cauteloso e busca conhecer detalhes da transação e de quem está envolvido nela.

Não foi o que aconteceu com a comerciante Sônia Maria Rodrigues dos Santos, que acabou virando vítima de um golpista que se passou por corretor de imóvel e intermediou a venda de uma casa usando documentos falsos. Sônia pagou R$ 90 mil, em 2019, pela compra de uma casa no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió. 

A venda foi realizada por um homem cujo nome não foi mencionado em documentos, mas que não encontrou resistência para aplicar o golpe, uma vez que a vítima depositou total confiança e poder nas mãos dele para fazer a negociação. O imóvel comprado por Sônia Rodrigues era uma casa de taipa localizada na Rua Sete de Setembro, no 20, e que media 4,85m de frente por 32,2 de fundos. Por quase dois anos, ela acreditou ser proprietária do imóvel. 

O golpe foi descoberto em junho do ano passado quando Sônia apresentou a escritura do imóvel que teria sido lavrada no Cartório do Registro das Pessoas Naturais e Notas de Viçosa, em Alagoas, para providenciar o pagamento do laudêmio. O laudêmio é um valor cobrado sobre transações que envolvem imóveis em áreas pertencentes à União. Foi nessa ocasião que ela descobriu que o documento era falso e teve consciência de que caíra nas mãos de um golpista.

A escritura pública de compra e venda do imóvel, supostamente lavrada em abril de 2019, segundo a oficial do cartório Marina Torres Maia, tinha como outorgante vendedor o Sr. Geilson da Silva Santos, mas já havia sido lavrada, em 2018, num processo de divórcio consensual de um casal que nada tinha a ver com a transação realizada por Sônia Rodrigues.

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