PROBABILIDADE DE 95%
Alagoas pode registrar aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, diz Fiocruz
Cenário de crescimento recente é compatível com oscilação em torno de um valor estávelAlagoas é um dos nove estados que apresentam 95% de chance de crescimento a longo prazo no registro de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas próximas semanas, revelou nesta quarta-feira, 20, o novo Boletim InfoGripe, criado pela Fundação Oswaldo Cruz.
Segundo o documento, que leva em consideração as últimas seis semanas, em Alagoas, o cenário de crescimento recente é compatível com oscilação em torno de um valor estável. Além de Alagoas, Amapá, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins apresentam essa tendência.
Quanto aos novos casos de SRAG por faixa etária, o Boletim verificou cenário de estabilidade, com pequenas oscilações, em todas as faixas analisadas. Para o grupo entre 0 e 9 anos de idade, no entanto, a estabilização se dá em valores entre mil a 1.200 casos semanais no Brasil, valores próximos ao que se registrou no pico de julho de 2020.
O estudo, que tem como base os dados inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 18 de outubro, é referente à Semana Epidemiológica (SE) 41, período de 10 de setembro a 16 de outubro.
Em nível nacional, o cenário atual aponta para indícios de estabilidade na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de crescimento leve na tendência curto prazo (últimas três semanas).
“Por se tratar de crescimento leve, é ainda compatível com cenário de estabilidade, porém aponta necessidade de cautela e acompanhamento adequado do impacto das medidas de flexibilização em decorrência da interrupção na tendência de queda”, ressaltou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Dentre os demais estados, 12 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. No DF em particular, os dados desta atualização confirmam a reversão da tendência de crescimento entre idosos, mantendo sinal de queda nas últimas semanas.
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