EDUCAÇÃO

Educadores ampliam conhecimento de alunos com ensino da língua de sinais

Escola Municipal Carmelita Gama, na Cidade Universitária, foi escolhida como polo para o projeto em Maceió
Por Secom Maceió 23/09/2021 - 17:54

ACESSIBILIDADE

Julita Bittencourt/Ascom Semed
Comunidade escolar fazendo o sinal da Escola Carmelita Gama.
Comunidade escolar fazendo o sinal da Escola Carmelita Gama.

Nesta quinta-feira, 23, em que é celebrado o Dia Internacional da Língua de Sinais, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) tem muito o que mostrar sobre o que é feito para ampliar a visibilidade e a inclusão da pessoa surda. Uma dessas ações é a “Horinha da Libras”, em que educadores bilíngues da Escola Municipal Maria Carmelita Cardoso Gama, localizada na Cidade Universitária, parte alta de Maceió, dinamizaram o aprendizado de libras como a segunda língua para os alunos ouvintes da unidade de ensino.

O projeto já conta com oito publicações desde o primeiro lançamento, ocorrido em julho deste ano. Os vídeos, lançados semanalmente, são compostos por elementos visuais que atraem a criança, conforme explica a coordenadora do projeto, a professora e instrutora Meire Pereira.

“Temos uma equipe de seis profissionais, cinco intérpretes e uma professora. Nós usamos muitos recursos visuais para deixar o conteúdo mais dinâmico, atrativo e lúdico, já que o público alvo são os alunos ouvintes”, explicou Meire.

Ainda de acordo com a coordenadora, a ideia surgiu após a unidade de ensino, que tem 13 alunos surdos matriculados no Ensino Fundamental I, do 1° ao 5° ano, ser escolhida como piloto do projeto de ensino bilíngue na rede municipal. Há, ainda, mais duas escolas que aderiram ao projeto, a Doutor José Haroldo da Costa, no Tabuleiro do Martins, e a Nosso Lar I, na Ponta Grossa.

“A ação surgiu pela necessidade de difundir libras nas turmas regulares da escola e proporcionar uma melhor interação entre os alunos surdos e ouvintes da unidade, já que a Carmelita Gama foi selecionada para ser a escola piloto de ensino bilíngue”, continuou Meire. Ela explica, ainda, que os vídeos são enviados pelos professores para todos os alunos da escola.

 

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