GRUPO JOÃO LYRA

Jusiça investiga invasões de terras e incêndio em usinas

Denúncia sobre influência de Lourdinha Lyra nos rumos do processo falimentar é desconsiderada por nova comissão de juízes
Por José Fernando Martins 03/07/2021 - 11:41

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Cortesia ao Jornal Extra de Alagoas
Herdeiros de JL denunciaram que caminhões da Usina Coruripé estavam retirando a cana de fazendas pertencentes à Usina Guaxuma
Herdeiros de JL denunciaram que caminhões da Usina Coruripé estavam retirando a cana de fazendas pertencentes à Usina Guaxuma

Investigação de incêndios, invasão de áreas e até supostos abusos de usinas de cana-de-açúcar. O processo da Massa Falida da Laginha está prestes a se tornar uma “CPI” a fim de apurar estranhas situações que envolvem a ação. Hoje, a falência está sendo administrada pela Laspro Consultores e conta com uma nova comissão de juízes formada pelos magistrados: André Luis Parízio Maia Paiva, Diogo de Mendonça Furtado, Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba e Luciano Andrade De Souza. Conforme consta nos autos do processo, de número 0000707-30.2008.8.02.0042, a Justiça, no dia 22 de junho, publicou uma série de providências para assuntos pendentes de resolução sobre o Caso Laginha.

Um deles diz respeito às supostas invasões de terras da Usina Guaxuma por parte da Usina Coruripe e da Usina Seresta, essa de propriedade da família do ex-governador Téo Vilela. No caso da Coruripe, o administrador do empreendimento, o ex-prefeito Joaquim Beltrão, foi intimado para prestar depoimento. Já a Seresta recebeu intimação judicial cobrando esclarecimentos sobre a denúncia.

O caso chegou ao Ministério Público do Estado (MPE), que após analisar as manifestações das usinas acusadas, entendeu que não haveria indícios de que as terras tenham sido invadidas. No entanto, o administrador judicial discordou do ponto de vista do MP e requereu à Justiça a instauração de incidente de produção de provas para delimitar as terras da Massa Falida, verificar invasões porventura existentes e fixar eventuais danos causados. O pedido foi acatado pelo Judiciário.


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