LEVANTAMENTO DA SEDUC
Quase seis mil alunos estão sendo afetados pelo afundamento do solo provocado pela Braskem
Em mais uma audiência pública híbrida para discutir os impactos, na educação, do afundamento do solo em bairros da capital, nesta sexta-feira, 11, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) revelou que 13 escolas estão sendo atingidas pelo fenômeno.
Durante a audiência, a Braskem e a Engeconsult, empresa contratada pela petroquimica para realizar o diagnóstico completo dos efeitos socioculturais e econômicos da tragédia informaram que os trabalhos de campo para analisar os impactos na educação devem começar no início de julho, com previsão de conclusão até o final deste ano.
A Engeconsult entregará a Braskem, além da prestação de contas das três macro atividades principais do estudo, o diagnóstico, a ser concluído em três meses; o plano de contingência para eventual realocação provisória de 13 escolas, cuja apresentação ocorrerá no quarto mês dos trabalhos e, no final do ano, será apresentado o planejamento de realocação definitiva.
De acordo com as informações fornecidas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para elaboração do escopo, na área de criticidade 00, com prioridade para realocação imediata, há cinco escolas, com 2.567 alunos matriculados no ano de 2021, e 137 servidores efetivos.
Na área de criticidade 01, definida como área de monitoramento, são oito equipamentos, 3.287 alunos matriculados e 275 servidores efetivos, totalizando 5.854 alunos e 412 servidores efetivos nas áreas de criticidade 00 e 01.
A contratação da consultoria, pela mineradora, foi um dos pontos acordados em audiências anteriores. A ideia é avaliar o impacto e, à luz dessas informações, indicar a melhor maneira de se proceder com a realocação dos estabelecimentos públicos de ensino inseridos nos bairros afetados pela mineração e no Cepa.
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