PRIMEIRA VEZ COMO RÉUS

Acusados de matar jovem Roberta Dias serão ouvidos pela Justiça em Julho

Caso sofreu reviravolta em maio de 2018 quando um áudio mostrando o diálogo de duas pessoas vazou
Por Bruno Fernandes 26/04/2021 - 16:57

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Roberta Dias foi assassinada em abril de 2012
Roberta Dias foi assassinada em abril de 2012

Os dois acusados de matar a jovem Roberta Dias, em abril de 2012 serão ouvidos no próximo dia 27 de julho no Fórum Desembargador Alfredo Gaspar de Mendonça, em Passo de Camaragibe, interior de Alagoas.

A audiência foi designada pelo Juiz titular da 4ª Vara Criminal da comarca de Penedo, Nelson Fernando de Medeiros Martins e essa será a primeira vez que Karlo Bruno Pereira Tavares e Mary Jane Araújo Santos serão ouvidos como réus.

No último dia 21, uma nova pista do que pode ter acontecido com a jovem Roberta Dias, desaparecida há nove anos foi encontrada. A mãe da vítima esteve no Instituto Médico Legal (IML) e solicitou uma análise de um crânio humano encontrado no último dia 18 no Pontal do Peba, em Piaçabuçu.relacionadas_esquerda

Segundo Mônica Reis, mãe de Roberta, o crânio foi localizado no mesmo lugar onde o acusado de assassinar Roberta confessou ter enterrado o corpo e, segundo ela, já foi informado que o crânio possui características femininas.

Depois de ouvidas, as testemunhas que foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual de Alagoas terão a data da audiência do Tribunal do Júri marcada.

O caso Roberta Dias, desaparecida em abril de 2012, sofreu reviravolta em maio de 2018, quando um áudio mostrando o diálogo de duas pessoas vazou.

Na gravação, que chegou a ser periciada pela Polícia Federal, Karlo Bruno confessa que participou do sequestro da vítima e que a matou asfixiada com o emprego de um fio de extensão de som automotivo, crime praticado na presença do namorado e pai do filho que a jovem esperava.

Após análise do áudio, o Ministério Público de Alagoas concluiu também que a sogra de Roberta Dias, Mary Jane, “foi a mentora e financiadora da empreitada criminosa”.

A avó do filho da jovem e Karlo Bruno foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima); ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro.

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