ÓRGÃO NEGA VÍNCULO

MP diz que acusado de participar na morte de Kleber Malaquias não atuou no Gaeco

Por Redação 23/04/2021 - 15:26
Atualização: 23/04/2021 - 17:38

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Arquivo pessoal
O empresário Kleber Malaquias de Oliveira
O empresário Kleber Malaquias de Oliveira

Ao contrário do que foi informado pelo EXTRA anteriormente, o militar Marcos Maurício não é ex-integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), informou o Ministério Público Estadual por meio de nota nesta sexta-feira, 23.

Marcos Maurício Francisco dos Santos é um dos militares acusados de assassinar o empresário Kleber Malaquias, no ano de 2019, no Bar da Buchada, em Rio Largo.

Na nota, o MPE informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sempre foi formado por agentes de segurança de condutas ilibadas, sem quaisquer referências negativas, no percurso de suas atividades como tal.

"Ao tempo em que externa seu respeito a toda a mídia alagoana, ressaltando os artigos 2º e 14º do Código de Ética dos jornalistas, os quais dizem que a divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade". Confira a nota na integra ao final da reportagem.

Dos quatro presos por envolvimento no assassinato do empresário Kleber Malaquias, dois são ex-PM expulsos da corporação por tráfico de drogas, um PM da ativa e o quarto suspeito seria um dos genros de um político e empresário do Pilar.

Os quatro foram identificados pelas fotos gravadas por câmeras de ruas, em frente à Casa da Buchada, em Rio Largo, onde o empresário foi executado.  Marcos Maurício chegou ao local do crime acompanhado de Jefferson Roberto Serafim da Rocha e do empresário, posteriormente assassinado.

O caso

O empresário Kléber Malaquias foi assassinado a tiros, no dia 15 de julho de 2020, no interior do bar da Buchada, localizado na Avenida Teotônio Vilela, Mata do Rolo, no município de Rio Largo.

Segundo o delegado que coordena as investigações, Lucimério Campos, não há dúvidas: trata-se de um crime de mando.relacionadas_esquerda

O próximo passo da Polícia Civil é colher mais depoimentos dos acusados presos. Dois deles se negam a falar sobre o crime enquanto os outros dois dizem não ter nenhuma participação no homicídio. Malaquias era conhecido por suas denúncias contra políticos, como prefeitos, e magistrados. Confira a nota:

O Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do seu procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, vem a público se contrapor à informação equivocada, noticiada, estranhamente, pelo site Novo Extra, nesta sexta-feira (23), a respeito de o militar Marcos Maurício ser ex-integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cuja formação sempre foi e é por agentes de segurança de condutas ilibadas, sem quaisquer referências negativas, no percurso de suas atividades como tal.

Ao tempo em que externa seu respeito a toda a mídia alagoana, ressaltando os artigos 2º e 14º do Código de Ética dos jornalistas, os quais dizem que a divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade, e também que
o jornalista deve ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demonstradas ou verificadas; – Tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar.

Por fim, mantém-se o Ministério Público de Alagoas à disposição de todo profissional da imprensa, como de costume, para posicionamentos relacionados às ações dos seus membros em defesa da cidadania, primando sempre pela ética e responsabilidade.

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