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IML examina crânio que pode ser da estudante Roberta Dias, desaparecida há nove anos

Por Bruno Fernandes 21/04/2021 - 09:20
Atualização: 21/04/2021 - 09:32

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Divulgação
Roberta Dias foi assassinada em abril de 2012
Roberta Dias foi assassinada em abril de 2012

Uma nova pista do que pode ter acontecido com a jovem Roberta Dias, desaparecida há nove anos foi encontrada. Na tarde de terça-feira, 20, a mãe da vítima esteve no Instuto Médico Legal (IML) solicitou uma análise do crânio humano encontrado no último dia 18 no Pontal do Peba, em Piaçabuçu.

Segundo Mônica Reis, mãe de Roberta, o crânio foi localizado no mesmo lugar onde o acusado de assassinar Roberta confessou ter enterrado o corpo e, segundo ela, já foi informado que o crânio possui características femininas.relacionadas_esquerda

"Como no banco de dados do órgão já consta o meu material genético, que foi colhido quando outra ossada foi encontrada também no Pontal do Peba, em 2019, os legistas só farão a comparação do meu DNA com o do crânio encontrado no último domingo (18 de abril)”, disse Mônica ao site Aqui Acontece, que o notíciário da região.

O caso Roberta Dias, desaparecida em abril de 2012, sofreu reviravolta em maio de 2010, quando um áudio mostrando o diálogo de duas pessoas vazou.

Na gravação, que chegou a ser periciada pela Polícia Federal, Karlo Bruno confessa que participou do sequestro da vítima e que a matou asfixiada com o emprego de um fio de extensão de som automotivo, crime praticado na presença do namorado e pai do filho que a jovem esperava.

Após análise do áudio, o Ministério Público de Alagoas concluiu também que a sogra de Roberta Dias, Mary Jane, “foi a mentora e financiadora da empreitada criminosa”.

A avó do filho da jovem e Karlo Bruno foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima); ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro.

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