Ônibus saem das garagens a partir do meio dia amanhã, em Maceió

Empresários, rodoviários e Prefeitura de Maceió não chegaram a um acordo durante assembleia realizada no último sábado, 2. Com isso, os ônibus só sairão das garagens das empresas a partir de meio dia, a começar de amanhã, 6.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro/AL), Sandro Regis, a decisão foi tomada pela falta de acordo das empresas, que não concordaram em pagar o ticket alimentação e o plano de saúde dos funcionários.

"Fomos procurados pela Prefeitura de Maceió que informou que vai entrar em contato com os empresários para tentarmos chegar a um novo acordo, mas até agora não nos informaram nada e por isso, a greve está mantida para amanhã", informou ao EXTRA.

Ainda de acordo com o líder da categoria, o atraso na saída dos veículos deve durar três dias. "Por enquanto o movimento está combinado para acontecer na terça, na quarta e na quinta-feira, mas e não entrarem em acordo com a gente, vamos prorrogar para os próximos dias também".

"A greve está confirmada e até o meio da semana estamos em contato com o nosso setor jurídico para tentar levar nossas necessidades à Justiça", finalizou. O início oficial da greve dos rodoviários ficou marcado para sexta-feira, 9, respeitando apenas os 30% da frota circulando, o que é previsto em lei.

Em nota, o Sindicato das Empresas lamentou a decisão do Sindicato dos Rodoviários e disse que vai recorrer à justiça para garantir que 100% da frota seja mantida em circulação nas ruas.

Confira a nota, na íntegra:

"O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Maceió (Sinturb) lamenta a postura do Sinttro-AL, de recusa às propostas conciliativas feitas em audiências de mediação.

Mesmo diante de um momento crítico de desequilíbrio econômico-financeiro, com seguidas quedas no número de passageiros nos últimos meses, as empresas se dispuseram a manter os benefícios do ticket-alimentação e do plano de saúde dos rodoviários. No entanto, a categoria exige aumento salarial e o pagamento de custos indevidos, que não estão previstos em acordo".

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