NA BERLINDA

Washington Luiz deve ser investigado por enganar CNJ

Processo em que desembargador é acusado de mandar matar juiz continua tramitando no STJ
Por Vera Alves - Especial para o EXTRA 05/03/2021 - 08:02

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O ex-presidente do TJ Washington Luiz Damasceno Freitas
O ex-presidente do TJ Washington Luiz Damasceno Freitas

O Conselho Nacional de Justiça decide na próxima terça-feira se acata o parecer da corregedora Nacional de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, de instauração de processo administrativo contra o desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas. Atual vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas e presidente da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, ele é acusado de induzir a erro os conselheiros do CNJ no julgamento de uma reclamação disciplinar a que respondeu no colegiado levando ao arquivamento da mesma em 2016. 

Há cinco anos, o CNJ arquivou a reclamação em que o desembargador era acusado de ter sido o mandante de um atentado que teria como alvo o juiz Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira – hoje aposentado – e que resultou na morte do advogado mineiro Nudson Harley Mares de Freitas devido a sua semelhança física com o magistrado. Na noite de 3 de julho de 2009, Nudson Freitas estava em um orelhão na Avenida João Davino, na Jatiúca, quando foi atingido por tiros disparados por dois homens que fugiram em uma motocicleta. 

A poucos metros do local do crime, o então juiz acabara de sair de uma farmácia. As investigações da Polícia Civil não resultaram em qualquer prisão ou indiciamento, mas a Polícia Federal entrou no caso a pedido do próprio Marcelo Tadeu depois deste ter sido informado de que de fato era o alvo do atentado e que os mandantes teriam sido o desembargador alagoano e seu irmão, o ex-prefeito de Olho d’Água do Casado Wellington Damasceno Freitas, o Xepa.

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