BIOCOMBUSTÍVEL

Alagoas registra a maior alta nacional no valor do etanol em uma semana

Dados são compilados pela Agência Estado e divulgados pela ANP
Por Bruno Fernandes com agências 25/01/2021 - 12:47

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Postos da capital registraram maior alta nacional
Postos da capital registraram maior alta nacional

Alagoas registrou a maior alta percentual na última semana no preço do etanol de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pela Agência Estado, divulgado nesta segunda-feira, 25.

Além de Alagoas, os preços médios do etanol hidratado subiram em 15 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (23) ante o período anterior. A cotação do biocombustível caiu em outros 8 Estados e ficou estável em Pernambuco, enquanto no Amapá não houve apuração.

Em Alagoas, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 1,99%, de R$ 3,616 para R$ 3,688. A maior queda semanal, de 2,14%, foi verificada no Rio Grande do Norte (de R$ 3,871 para R$ 3,788). Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,050, alta de 0,39% ante a semana anterior (R$ 3,038).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,679 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,050, foi verificado também em São Paulo.

O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,314.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 0,91%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,90%, de R$ 3,389 para R$ 3,589. Na apuração mensal, sete Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,89%, foi em Goiás, onde o biocombustível caiu de R$ 3,359 para R$ 3,262.

Competitividade

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado passado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em três Estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com paridade de 68,98%, 67,75% e 69,65%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,21%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,74% entre os preços médios de etanol e gasolina, ou seja, novamente favorável ao biocombustível.

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