CASO PINHEIRO
MPF, Uncisal e Sesau reúnem-se para discutir situação do Hospital Portugal Ramalho
Por Assessoria MPF
22/01/2021 - 14:38
Agência Alagoas
Na tarde da última quinta-feira, 21, a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas promoveu reunião com representantes do Hospital Escola Portugal Ramalho, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), a fim de tratar sobre a situação do hospital psiquiátrico que se encontra inserido na área de criticidade 01, na 4ª versão do Mapa de Linhas Prioritárias, divulgado pela Defesa Civil em dezembro de 2020.
Possui 160 leitos para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas em situações de urgência e emergência psiquiátrica; adolescentes e adultos dependentes químicos em situação de vulnerabilidade social e familiar e residentes em situação de abandono familiar.
Os representantes do hospital e da Uncisal solicitaram a mediação da força-tarefa do MPF para o Caso Pinheiro (Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Farol) nas negociações com a Braskem, uma vez que – apesar dos grandes equipamentos não estarem abrangidos pelo Termo de Acordo firmado pelas instituições públicas – o Hospital Escola Portugal Ramalho presta serviço de saúde pública, pelo SUS.
Ressaltando que os outros dois hospitais psiquiátricos que existiam – o Hospital José Lopes e o Hospital Ulisses Pernambucano, ambos localizados no bairro de Bebedouro – também já não existem.
As procuradoras orientaram aos participantes da reunião a buscarem a Defesa Civil, para obtenção de um laudo sobre a situação estrutural do prédio, e em sequência apresentem seus pleitos à empresa, a fim de dar início às negociações.