O Repórter Record Investigação de quinta-feira, 21, acompanhou a exaustiva jornada de trabalho de adultos e crianças que dependem da pesca de um marisco pouco conhecido no Brasil: o sururu.
São mais de 1.500 famílias que trabalham em condições degradantes na cadeia produtiva desse pequeno molusco na Grande Maceió. O sururu tem cerca de três centímetros e cresce agarrado ao fundo da imensa lagoa.
Mas, sem saneamento básico, 13 bairros vizinhos despejam todo o esgoto nas águas da lagoa Mundaú. E além dos pescadores, a contaminação também afeta os consumidores da iguaria, como revelou uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas.
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