ACIDENTE EM MINAS

Defensoria pede bloqueio de bens e dinheiro de empresas para garantir futuras indenizações

Solicitação requer indisponibilidade de R$ 3 milhões das contas da Localima Turismo e JS Turismo
Por Defensoria Pública 20/01/2021 - 10:21

ACESSIBILIDADE

Corpo de Bombeiros/Divulgação
Ônibus despencou da ponte na BR-381, em Minas Gerais
Ônibus despencou da ponte na BR-381, em Minas Gerais

Os defensores públicos em atuação no Sertão alagoano apresentaram, nesta semama, novos fatos na ação que pretende assegurar os direitos dos sobreviventes e familiares das vítimas do acidente com o ônibus da empresa Localima Turismo, ocorrido em João Monlevade, Minas Gerais, em 4 de dezembro de 2020.

O requerimento pede o imediato bloqueio e indisponibilidade de eventuais bens imóveis em nome das empresas Localima Turismo e JS Turismo, com bloqueio no valor não inferior a R$ 3 mi, e de penhora, via SisbaJud, de contas bancárias vinculadas à empresa seguradora, no valor da integralidade do capital segurado, no valor de R$ 4.084.750,00.

relacionadas_esquerda

Com o bloqueio, a Defensoria Pública pretende garantir que todas a vítimas e familiares recebam as devidas indenizações. A tragédia, aparentemente provocada pela falta de freio no veículo que caiu de um viaduto a mais de 35 metros de altura, provocou a morte de 19 pessoas, em sua maioria, residentes nas cidades de Mata Grande, Água Branca, Delmiro Gouveia e Pariconha, e deixou 27 feridos. 

A ação foi ingressada pela Defensoria Pública, ainda no mês de dezembro, mas a liminar foi negada pelo juiz de primeiro grau. No novo pedido, assinado pelos defensores públicos Wagner de Almeida Pinto, Andrea Carla Tonin e Lucas Monteiro Valença, são apresentadas ao magistrado novas informações que deixam claro a falta de compromisso das empresas de transporte para com os sobreviventes e famílias das vítimas, assim como a necessidade de bloqueio para garantir os direitos de todos que sofreram com a tragédia.

Publicidade


Encontrou algum erro? Entre em contato