INVESTIGAÇÃO

Corretor de imóveis retirado de clínica pela polícia é encontrado morto em cela

Família de Brunno Leão Rodrigues, de 33 anos, descarta suicídio
Por Redação 18/01/2021 - 12:33
Atualização: 18/01/2021 - 15:49

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Brunno Leão Rodrigues, de 33 anos
Brunno Leão Rodrigues, de 33 anos

Familiares do corretor de imóveis Brunno Leão Rodrigues, de 33 anos, querem uma investigação aprofundada sobre as circunstâncias que levaram à sua morte, registrada na manhã desta segunda-feira, 18, na Central de Flagrantes I, no Farol, onde ele se encontrava desde o final da tarde da última sexta-feira. Segundo a polícia, ele se matou usando para isto a bermuda que trajava.

Brunno estava internado desde o último dia 11 em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, de onde foi levado pela Polícia na sexta-feira com base num mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz John Silas da Silva, da 9ª Vara Criminal.

No dia 8 de dezembro do ano passado, o corretor de imóveis disparou tiros na porta da boate Maikai após se envolver em uma confusão com Luiz Fábio Ramos Alves Soares.

Acusado de tentativa de homicídio por Luiz Fábio, Brunno foi diagnosticado como portador de transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substancias psicoativas e síndrome de dependência, o que levou à sua internação numa clínica para tratamento.

No sábado os advogados do corretor, que já haviam comunicado à polícia a condição dele, entraram com pedido de habeas corpus, argumentando que a prisão preventiva não se fazia necessária já que, além de ser réu primário, ele se encontrava em endereço conhecido e sob tratamento. 

Nesta segunda, a polícia informou que ele teria cometido suicídio, mas a família contesta a versão e quer que o caso seja apurado.

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