MACEIÓ

Trabalhadores rurais ocupam Incra e pedem desapropriação das terras da Laginha

Por Tamara Albuquerque 11/01/2021 - 13:39
Atualização: 11/01/2021 - 13:55

ACESSIBILIDADE

Arquivo
Usina Laginha, em Alagoas
Usina Laginha, em Alagoas

Trabalhadores dos assentamentos localizados em terras da Usina laginha (AL) acamparam hoje pela manhã na sede do Incra, em Maceió, para tentar uma audiência com a superintendência do órgão. A pauta de reivindicação tem dois pontos básicos: o pedido de desapropriação da massa falida da usina e o apoio para as famílias acampadas que estão em situação precária por não poderem negociar a produção agrícola.

Segundo o representante da Frente Nacional de Luta, Cícero Ferreira, somente nas terras da Laginha há oito anos vivem 3.500 famílias alojadas em assentamentos, produzindo uma variedade de raízes, frutas, hortaliças, grãos e legumes. As famílias querem a desapropriação e distribuição das terras com titularidade oficial.

Além disso, o líder do movimento explica que são várias as dificuldades que as famílias estão passando neste período de pandemia e pede apoio ao governo do Estado para amenizar o sofrimentos nos assentamentos. Segundo ele, com as feiras-livres suspensas, os assentados têm dificuldade de vender a produção de banana, macaxeira, melancia, hostaliças, feijão etc.

Pela manhã a reunião não pôde ser realizada entre o Incra e os assentados. As famílias, que vieram à sede do Incra, no centro de Maceió, aguardavam pela oportunidade de diálogo nesta tarde. Até agora, o encontro não havia sido realizado.


Encontrou algum erro? Entre em contato