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Aeroporto de Maceió não terá compensação das perdas financeiras com a pandemia

Por Redação com Congresso em Foco 27/11/2020 - 13:50

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Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares

Mesmo tendo sofrido, em abril, uma redução de 95,3% no movimento de passageiros decorrente das medidas para frear o coronavírus, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Alagoas, não foi beneficiado com o pedido de revisão extraordinária concedido a quatro concessionárias de outros aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o benefício de R$ 1,2 bilhões para compensar prejuízos causados pela pandemia aos aeroportos de São Paulo, Bahia, Brasília e Minas Gerais. 

As decisões foram publicadas nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial da União. As recomposições serão destinadas a quatro aeroportos. A a GRU Airports, que gerencia o aeroporto internacional de São Paulo-Guarulhos, receberá a maior parte do valor, de R$ 855 milhões, "com o objetivo de recompor seu equilíbrio econômico-financeiro", de acordo com a Anac. O aeroporto é o maior do Brasil em número de passageiros e recebe voos de quatro continentes, além de contar com um terminal de cargas.

O Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, sob responsabilidade da argentina Inframerica, receberá uma recomposição de quase R$ 185 milhões. O terminal é o principal da capital federal e recebe voos regulares de todas as capitais do Brasil, além de voos para EUA, Panamá, Argentina e Portugal.

O terceiro maior valor é destinado ao aeroporto de Salvador, sob concessão para a empresa francesa Vinci. O valor destinado pela Anac à recomposição do contrato é de R$ 114 milhões. O aeroporto de Belo Horizonte/Confins, localizado na região metropolitana da capital mineira, receberá um novo aporte de R$ 111 milhões. O terminal é um hub da Azul e atende voos para o Brasil, Argentina e Portugal. Sua concessão é da BH Airports.


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