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Lojistas reduzem otimismo com vendas para o Dia das Crianças

Por Tâmara Albuquerque 05/10/2020 - 15:21
Atualização: 05/10/2020 - 15:48

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Lojistas investem em produtos para crianças, mas otimismo não está alto
Lojistas investem em produtos para crianças, mas otimismo não está alto

O varejo já está de olho nas vendas do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, feriado em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. A expectativa é de que o varejo movimente aproximadamente R$ 10,87 bilhões com presentes para a garotada. 

Uma pesquisa realizada pela confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que o gasto médio com os presentes neste ano deve ser de R$ 209,33. Em 2019, esse valor era de R$ 198,79. O levantamento foi realizado em todas as capitais, mas os lojistas de Maceió não estão tão otimistas.

Em função da crise econômica e do desemprego no estado, eles acreditam que os consumidores devem seguir o mesmo comportamento registrado no ano passado e comprar lembrancinhas, ou seja, presentes com preços mais baratos. Ainda assim, as lojas do Centro da cidade estão convidativas, com estoques à mostra e propaganda de promoção. Os lojistas apostaram nos brinquedos tradicionais, como bonecas, carrinhos e jogos para atrair a clientela. Mas a variedade de artigos é imensa.

De acordo com o levantamento da CNDL, 31% dos consumidores vão adquirir dois presentes, enquanto 27% pretendem comprar apenas um, e 18%, três. Considerando as formas de pagamento, 82% garantem que pretendem pagar à vista, especialmente em dinheiro (49%) e no cartão de débito (31%). Ao mesmo tempo, 36% optarão pelo parcelamento, sobretudo no cartão de crédito (32%). A média será de quatro parcelas, o que significa que essas pessoas estarão pagando pelos presentes até o início de 2021.

“Uma vez que há maior propensão dos consumidores para o pagamento à vista, vale a pena o empresário buscar recursos para incentivar clientes a pagarem suas compras nesta modalidade, o que irá gerar maior fluxo de caixa, além de economia com taxas de cartão e antecipação bancária”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.


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