BAIRROS AFUNDANDO

Tráfego do VLT no Mutange permanece interrompido

Retorno depende de rede sismográfica a ser implantada pela Braskem
Por Bruno Fernandes 04/10/2020 - 14:26

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Divulgação
VLT em Maceió
VLT em Maceió

O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) não tem previsão para voltar a passar em regiões cujo solo está afundando em Maceió, segundo informações da própria Braskem. A empresa, apontada como a causadora do afundamento nos bairros do Pinheiro, Mutange, Bom Parto e Bebedouro ainda não cumpriu com tudo o que foi exigido pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e pela Secretaria Adjunta Especial de Defesa Civil para a volta das operações.

Entre as exigências feitas pela Prefeitura de Maceió, através da Defesa Civil, e pela CPRM, vinculada ao Serviço Geológico do Brasil, que constam em acordo de cooperação, está a criação de uma rede sismográfica de alta resolução, que permita o processamento de imagens mais profundas além de emitir alertas automáticos, uma vez que acompanhamentos técnicos apontam para o avanço do processo de instabilidade do solo. A rede, que deve ser custeada e instalada pela Braskem para monitorar o solo da região a nível mais profundo, não foi instalada em sua totalidade até o momento pela empresa.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, a empresa se comprometeu em adquirir e instalar os equipamentos necessários para a criação da rede, mas os mesmos ainda estão em fase de instalação. A aquisição demorou, pois são equipamentos que não existem no mercado brasileiro. Além dessa problemática, uma cooperação estava sendo estudada entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), consideradas especialistas em estudos relacionados a redes sismográficas, mas até o momento não houve avanço.

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