ALAGOAS
Auxílio Emergencial é usado por donos de fazendas e lojas de grife
Uma estudante de medicina e um ex-vereador de Joaquim Gomes. Além de pertencerem à mesma família, enteada e padrasto, também têm outro fato em comum, ou nesse caso, incomum. A dupla consta no cadastro de
inscritos para receber o auxílio emergencial, benefício financeiro concedido pelo governo federal destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados para proteção financeira no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Conforme denúncia encaminhada ao EXTRA e checada no site da Caixa Econômica Federal (CEF), instituição responsável pelo pagamento da assistência financeira, a filha da empresária Kristhine Calheiros de Albuquerque, a universitária Katherine Pinaud Calheiros de Albuquerque Melo recebeu, de abril a julho, a quantia de R$ 1.800.
Katherine ganhou o mesmo primeiro nome da avó, Katherine Kristhine Calheiros de Albuquerque, que também aparece na lista do governo federal, mas teve os valores das parcelas retidos por ter sido enquadrada no EXTRA CADUN, nomenclatura utilizada para quem não é beneficiário do Cadastro Único do governo federal.
Chamada pela família por Katherininha, a estudante tem uma vida confortável. A mãe é proprietária do prédio e da loja Seda Pura/KaraKola, localizada na Jatiúca, em Maceió, um estabelecimento que se dedica à venda de roupas de grife e que já teria vestido, segundo exposto no Instagram, a apresentadora global Ana Maria Braga.
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