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Mãe pede justiça pela morte do filho em operação policial

Edneide Figueredo denuncia que família foi vítima de abuso e ameaças
Por José Fernando Martins 20/09/2020 - 13:57
Atualização: 20/09/2020 - 14:06

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Divulgação
Edneide com o filho, que estudava Direito, em dezembro de 2019
Edneide com o filho, que estudava Direito, em dezembro de 2019

O dia 5 de fevereiro de 2020 foi um divisor de águas para Edneide Figueredo Nobre. Ela, que estava em uma entrevista de emprego para o cargo de cozinheira, recebeu um telefonema que iria mudar sua vida: a Polícia estava em sua casa para conseguir mais informações sobre o filho, o estudante de Direito Tiago Kennedy Figueredo de Oliveira, de 20 anos. 

Desesperada com a situação, pegou um táxi e chegou na sua residência. Lá se deparou com agentes encapuzados revirando cômodos. “Também ofenderam e ameaçaram minha filha, que estava grávida. Chamaram ela de ‘cachorra’ e disseram que se não falasse sobre meu filho iriam voltar depois de uma semana para matá-la. Isso em frente da minha neta de um ano e oito meses”.

Mas a pior notícia estava por vir: ela iria ter que enterrar o filho morto a tiros. A notícia veiculada na imprensa na ocasião é de que Tiago Kennedy, junto a mais duas pessoas - o primo Halysson dos Santos Oliveira Lima, 26, e José Cícero Santos da Silva, 42 - teriam morrido durante troca de tiros com polícia. A mãe discorda da versão apresentada pelas autoridades e pede justiça.

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