caso pinheiro

Braskem eleva estimativa de gastos com inclusão de 800 imóveis danificados

Por Com Valor Econômico 15/09/2020 - 11:01
Atualização: 15/09/2020 - 11:09

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José Fernando Martins
Casa abandonada no Pinheiro
Casa abandonada no Pinheiro

A Braskem elevou nesta terça-feira, 15, as estimativas de gastos com o afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, em Maceió, que foi relacionado à mineração de sal-gema da companhia. 

Os gastos adicionais, segundo a companhia, podem chegar a R$ 3,3 bilhões. Estudos técnicos independentes contratados pela petroquímica foram concluídos e mostraram a necessidade da inclusão de cerca de 800 imóveis ao programa de compensação financeira e apoio à realocação, segundo a empresa. 

Com isso, a Braskem pretende discutir um aditivo ao acordo firmado em janeiro deste ano com autoridades, o que, segundo ela, pode implicar em gastos de R$ 300 milhões. 

Além disso, conforme publicado no site do Valor Econômico, os estudos também mostraram áreas com “potenciais impactos futuros na superfície no longo prazo”.

Esses resultados, alega a Braskem, serão submetidos às autoridades competentes para que sejam definidas possíveis ações a serem adotadas em comum acordo. Considerando a implementação dessas potenciais novas medidas, a Braskem estima que os gastos adicionais cheguem a R$ 3,3 bilhões — incluindo no montante os R$ 300 milhões referentes ao pagamento de compensação para donos de cerca de 800 imóveis.

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