agosto lilás

Mulher sobrevive a quatro horas de espancamento e estupros

Por Assessoria 07/08/2020 - 08:45
Atualização: 07/08/2020 - 08:53

ACESSIBILIDADE

Divulgação
Wanderlândia Maria, vítima de violência
Wanderlândia Maria, vítima de violência

Wanderlândia Maria sobreviveu a um espancamento por mais de quatro horas do ex-namorado e decidiu procurar a Justiça para deter seu agressor. 'Ele me estuprou e me violentou de todas as formas', afirmou, em entrevista à repórter Lídia Lemos, da Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). 

Foram mais de quatro horas de espancamentos e estupro praticados pelo ex-namorado, em 2017. Wanderlândia Maria, então, decidiu procurar a Justiça para deter seu agressor, que foi preso e, tempos depois, condenado, estando fora de circulação e impedido de agredir outras mulheres. 

Ao acionar o poder Judiciário, Wanderlândia pensou nela e também nas futuras e possíveis vítimas de seu algoz. 'A agressão e o estupro foram praticados cinco meses após o término do namoro', recorda. Após o rompimento, o agressor ligava inúmeras vezes e afirmava que se ela não fosse dela, não seria de mais ninguém.

'Socos, chutes, puxão de cabelo. Arrancou cabelos. Perfurou meus pés. Se Deus me permitiu estar viva, precisava denunciar o agressor', afirma. 

A vítima precisou de apoio das pessoas próximas para ter coragem de denunciar, precisou de acompanhamento psicológico para se restabelecer e retomar a vida. Hoje, Wanderlândia dá palestras sobre empoderamento feminino e sobre a importância de recorrer à Justiça para romper os ciclos de violência contra a mulher.

Sinal Vermelho contra a Violência


Neste mês dedicado ao combate à violência doméstica, o Judiciário de Alagoas também tem intensificado as ações relacionadas à campanha Sinal Vermelho, que incentiva a denúncia de agressores em farmácias da capital e do interior. Mais de 300 estabelecimentos já aderiram à campanha.

Publicidade

Continua após a publicidade


Encontrou algum erro? Entre em contato