MACEIÓ

Mesmo com alerta de 'efeito bumerangue' shoppings se preparam para reabrir

Por Bruno Fernandes 13/07/2020 - 14:37

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Assessoria
Praça de alimentação do Maceió Shopping, o mais antigo da capital
Praça de alimentação do Maceió Shopping, o mais antigo da capital

Os três shoppings centers de Maceió estão testando para a covid-19 todos os seus funcionários operacionais. Os testes nos mais de 800 trabalhadores seguem até a próxima semana.

No total: 300 no Maceió Shopping; 250 no Parque Shopping; e 250 no Shopping Pátio estão realizando os testes. A expectativa do setor é que a reabertura dos estabelecimentos aconteça até o dia 20, em horário reduzido.

Uma das medidas para evitar a proliferação do vírus será a diminuição de clientes nas lojas. De acordo com a categoria, na entrada de cada loja, ou na própria vitrine, estará uma placa com o número de pessoas que podem entrar, por vez, e que será proporcional ao tamanho do estabelecimento.

O decreto do governador Renan Filho tem vigência até esta terça-feira, quando ele deve anunciar a próxima fase da reabertura (ou não) econômica. O decreto da prefeitura de Maceió vai até o dia 16, quinta-feira, com as mesmas medidas restritivas.

A expectativa do setor acontece em meio a recomendação do Comitê Científico do Consórcio Nordeste para que os Estados da região ao invés de promoverem uma flexibilização do isolamento social, realize o lockdown para combater o avanço do coronavírus em alguns pontos da região, como em Maceió.

O documento elaborado pelo comitê toma como base o Estado como um todo e mostra curva crescente dos casos e óbitos em Alagoas e uma taxa de ocupação de UTI maior que 80% em Maceió. O estudo leva em consideração o crescimento da doença no interior e um possível “efeito bumerangue” para a capital.

Maceió saiu da fase vermelha para a laranja e, com isso, parte das lojas do Centro voltou a funcionar, assim como templos religiosos.

Segundo o governo, o avanço de fase ocorreu após a avaliação dos dados de semanas epidemiológicas, coletados a partir da análise dos três eixos estratégicos que compõem a Matriz de Risco: utilização da capacidade hospitalar instalada, evolução epidemiológica e taxa de evolução da covid-19.

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