Braskem prevê despesas de R$ 1,6 bilhão com bairros afundando em Maceió

A Braskem estima pagar um montante de R$ 1,6 bilhão em medidas para lidar com o afundamento dos bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parte, em Maceió, segundo comunicado publicado no site da empresa nesta quinta-feira, 9.

Desse valor, R$ 850 milhões serão destinados a potenciais medidas de apoio aos moradores das novas áreas. Os R$ 750 milhões restantes se referem a gastos adicionais para encerrar as atividades de extração de sal em Maceió, gestão da operação, realocação de imóveis incluídos via perícia técnica, dentre outros.

Após o anúncio, por volta das 13:30, as ações PN da Braskem (BRKM5) caíam 6%, cotadas a R$ 23,82. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,6%, aos 99.138,98 pontos.

No documento, a Braskem diz também que, em ofício conjunto recebido da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas e Defensoria Pública da União, foi informada da desocupação de 1.918 imóveis em quatro bairros da cidade.

A companhia disse que está em tratativa com as autoridades para definir as ações a serem tomadas, mas que não está "automaticamente obrigada" a apoiar a desocupação dessas áreas.

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