APÓS NOVE MESES

Manchas de óleo voltam a aparecer em praias alagoanas

Em Pernambuco também foram registradas novas aparições
Por Redação com Folha de S. Paulo 22/06/2020 - 16:04
Atualização: 22/06/2020 - 16:14

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Governo de Pernambuco
Equipe formada por técnicos de órgãos ambientais coleta vestígios de petróleo
Equipe formada por técnicos de órgãos ambientais coleta vestígios de petróleo

Após nove meses do derramamento de petróleo que atingiu o litoral do Nordeste e parte do Sudeste, pequenos fragmentos de óleo foram encontrados neste fim de semana em duas praias de Alagoas e três de Pernambuco.

Órgãos ambientais acreditam que o material estava sedimentado no fundo do mar ou preso em corais. Com fortes ondulações, as partículas de óleo se desprenderam e foram levadas para a areia da praia.

A Marinha comunicou que, no dia 19 de junho, foram encontrados vestígios nas praias da Lagoa do Pau e da Lagoa Azeda, no litoral de Alagoas.

Em Pernambuco, o piche atingiu as praias de Tamandaré, Cupe e Muro Alto, no litoral sul. As duas últimas são vizinhas à famosa praia de Porto de Galinhas.

Na manhã desta segunda-feira, 22, técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas) Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), e do Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis coletaram no litoral pernambucano material para análise em laboratório.

Em nota, a Semas afirmou que, conforme as primeiras avaliações técnicas, os fragmentos encontrados são provenientes de manchas de petróleo que atingiram parte do litoral brasileiro a partir de agosto do ano passado.

“Esse material estaria sedimentado no leito ou preso em corais e chegaram à areia das praias por conta de uma combinação de fatores meteorológicos que reviraram o fundo e soltaram fragmentos”, diz a nota.

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