APÓS SEQUESTRO
Delegado investiga relação de crime com pirâmide financeira
Após o sequestro envolvendo um empresário alagoano e dois cariocas- um guarda municipal e outro bombeiro - o delegado responsável pelo caso investiga o negócio da vítima para saber se há alguma relação com pirâmide financeira.
De acordo com o delegado José Carlos, responsável pela Seção Antissequestro e Crimes Cibernéticos, os acusados do crime foram presos e confessaram que o motivo para o sequestro era a cobrança do dinheiro que havia dado ao empresário, no valor de 150 mil reais, para que ele investisse no mercado financeiro.
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Familiares de um dos acusados informaram que eles teriam vindo para Alagoas para cobrar o dinheiro investido do empresário, pois desconfiaram que o negócio não estava indo bem. Ainda segundo o delegado, os autores do crime estavam no estado há mais de 15 dias monitorando a vítima.
Para a polícia, a vitima, Rodrigo Bueno, alegou que havia devolvido o dinheiro investidos pelos dois. Mesmo com a suspeita de pirâmide financeira, o delegado informou que "se eventualmente houvesse uma dívida entre a vítima e os investigados o modo de cobrança foi totalmente errado, pois ao invés de procurar os caminhos legais, quiseram resolver com as próprias mãos".
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