UMA NOVA FOI MARCADA

Professores de Arapiraca continuam em greve após reuniões sem acordo

Prefeito Rogério Teófilo abriu as contas da administração e mostrou possíveis impactos financeiros
Por Redação com assessoria 14/03/2020 - 09:36

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Reuniões aconteceram durante a semana, em Arapiraca
Reuniões aconteceram durante a semana, em Arapiraca

A Prefeitura de Arapiraca promoveu duas reuniões durante esta semana com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL) para atender reivindicações da categoria. Na pauta, o reajuste de 12,84% do piso salarial e a possível sobrecarga de trabalho de alguns servidores. 

No primeiro encontro, realizado na última terça feira, 9, no Centro Administrativo Municipal, o prefeito Rogério Teófilo abriu as contas da administração e convidou o presidente do SINTEAL, Paulo Henrique Santos.

Em entrevista à imprensa local, no final da reunião, Paulo Henrique Santos, presidente do Sinteal, afirmou acreditar ser o início de uma negociação concreta para a reposição salarial e o retorno da categoria às atividades, após ter decretado greve desde o último dia 6.

Outro ponto questionado pelos representantes do sindicato na primeira reunião, foi a identificação de algumas unidades escolares com falta de pessoal na área de limpeza, que estaria ocasionando sobrecarga de trabalho para servidores.

O prefeito pediu aos representantes uma relação das escolas onde o sindicato identificou estas situações e garantiu que toda e qualquer distorção encontrada será imediatamente resolvida pela Secretaria de Educação.

Nesta quinta-feira, 12, os técnicos da Prefeitura e os membros do SINTEAL estiveram reunidos para uma análise inicial conjunta dos diagnósticos técnicos do levantamento das áreas contábil, financeira e jurídica, caminho para a finalização do acordo salarial, que segundo o Secretário Janeo Melanias segue para uma negociação.

Com os números expostos, prefeitura e representantes do sindicato acertaram nova reunião para definirem em conjunto os percentuais que poderão ser aplicados no reajuste da categoria, dentro da realidade financeira do Município.

O presidente do Sinteal, Paulo Henrique Santos, afirmou, durante a reunião a importância de levar em conta o orçamento destinado à educação para se chegar ao percentual possível para o reajuste.

“É importante, em primeiro ponto, a gente saber qual é o orçamento para se trabalhar e chegar a um percentual. E como esse dinheiro é gasto e o impacto no financeiro, a prefeitura tem mais condições de passar essa informação e contribuir com o levantamento do Sinteal”, destacou o presidente, que explicou levar o saldo da reunião para a categoria.


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