CÂNCER INFANTIL

Leucemia e câncer no cérebro são os mais comuns em Alagoas

Por José Fernando Martins 17/11/2019 - 08:42
Atualização: 17/11/2019 - 09:01

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Números do câncer infantojuvenil em todo Brasil alertam para o diagnóstico precoce
Números do câncer infantojuvenil em todo Brasil alertam para o diagnóstico precoce

De 2015 a 2017, cerca de 270 jovens, de idade de 0 a 19 anos, foram diagnosticados com câncer em Alagoas. Os números são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). A maior incidência foi do câncer hematológico, conhecido como leucemia. Nesse mesmo período foram registrados 79 casos.

Em segundo lugar está o câncer no cérebro com 31 ocorrências. Logo depois vêm os casos de linfonodos, com 23 diagnósticos. Em nível nacional, 35 novos casos de câncer são diagnósticos por dia, entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), haverá mais de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil em 2019.

Mas com o diagnóstico precoce, em torno de 80% desses pacientes poderão ser tratados adequadamente com a doença ainda no início. Palidez progressiva; sangramentos ou manchas roxas sem relação com traumas; febre prolongada sem causa definida; e vômitos e dores de cabeça persistentes, principalmente pela manhã; são alguns sintomas que devem ser bem analisados.

Também podem ser sinais de câncer: alteração da marcha ou da visão ou diminuição da força em pernas ou braços; caroços em qualquer lugar do corpo; ínguas; dores no corpo que não passam e atrapalham as atividades das crianças; e brilho branco nos olhos quando a criança sai em fotografia com flash.

A Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer promove durante o mês de novembro ações de alerta e conscientização ao diagnóstico precoce em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI) – comemorado no dia 23.

“Celebramos a data colocando em vista a divulgação dos sinais e sintomas da doença para que a sociedade desenvolva uma cultura de entendimento de que o câncer infantojuvenil existe e que pode ser curado se o diagnóstico for feito precocemente, destacou o presidente da CONIACC, Rilder Campos.


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