CRIME DO PONTAL

'PM pode estar envolvido em outros casos de estupro', diz delegada

Por Redação 22/10/2019 - 13:33
Atualização: 22/10/2019 - 14:47

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Divulgação
Delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas
Delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas

Josevildo Valentim dos Santos Júnior, soldado da Polícia Militar que foi preso na semana passada por sequestrar, estuprar e matar Aparecida Rodrigues Pereira, 18, no Pontal da Barra, confessou outro crime à Polícia Civil.

O policial passa, agora, a ser investigado por mais um caso de estupro que aconteceu em 2014, próximo à Praia do Francês, em Marechal Deodoro. O fato teria ocorrido entre os anos de 2013/2014, ocasião em que estava lotado naquele município. 

Segundo a delegada Rosimeire Vieira, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi colhido material biológico do acusado por peritos da Perícia Oficial do Estado para possíveis confrontos com materiais de outras vítimas de violência sexual.

A delegada cogita também que o PM possa estar envolvido em outros crimes do tipo. 

Caso Pontal

A jovem Aparecida Rodrigues Pereira foi sequestrada, no dia 15, com o namorado Agnísio dos Santos Souto, de 24 anos, da porta de casa. Nas proximidades de um campo de futebol, no Pontal da Barra, foi estuprada e morta. Agnísio levou quatro tiros, mas sobreviveu.

O PM, que revelou ser dependente químico, disse que estava sob efeito de drogas no momento em que sequestrou o casal. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência do militar, a polícia apreendeu o veículo Voyage, de placa ORK 2422/AL, que foi utilizado para a prática do crime.

A delegada informou que o inquérito deve ser concluído em breve e que, agora, passará ao Poder Judiciário a responsabilidade para adoção das medidas cabíveis. 

Rosimeire Vieira revelou que uma informação repassada de forma anônima foi de fundamental importância para chegar até o suspeito, além da ajuda de integrantes do 1º Batalhão da Polícia Militar, onde o policial era lotado. 


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