MP pressiona Conselho de Medicina a apresentar resultado de sindicância

Tirar três meses de licença alegando problemas de saúde, mas sendo pego no flagra praticando rally em Maragogi. Foi o que aconteceu com o ex-deputado estadual Marcos José Dias Viana Filho, Marquinhos Madeira (MDB). O processo virou inquérito policial e agora está no Ministério Público de Alagoas (MP-AL). Na terça-feira, 20, o promotor de Justiça Sidrack do Nascimento pediu para o Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal) dar um fim nessa história informando qual foi o resultado da sindicância que apurou a conduta do médico Délio José de S. Almeida, subscritor do atestado concedido ao ex-parlamentar.

O caso aconteceu há sete anos, em 2012, quando denúncia anônima colocou em xeque o motivo do afastamento do ex-parlamentar. Madeira ficou afastado da Assembleia Legislativa (ALE) no período de 10/05/2012 a 17/09/2012. De lá para cá, o caso passou até pelo Ministério Público Federal (MPF), que constatou que, apesar da suposta existência de irregularidade e ato de improbidade, não é de competência da Justiça Federal as irregularidades descritas na denúncia anônima.


No meio de todo esse imbróglio, a Polícia Civil precisou realizar buscas na Assembleia para tomar posse do polêmico afastado. A investigação, na época, ficou a cargo do delegado José Denisson de Albuquerque Sousa. Em junho de 2016, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na ALE para pegar a cópia de um atestado médico apresentado pelo deputado estadual. Na ocasião, Madeira emitiu nota à imprensa dizendo estar surpreso com a atitude policial.

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