CORTES NO ORÇAMENTO

Ufal anuncia suspensão das atividades em setembro por falta de dinheiro

Governo Federal impôs contingenciamento de 39,5 milhões
Por Redação com assessoria 23/08/2019 - 19:34
Atualização: 23/08/2019 - 19:45

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Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

A Gestão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), publicou uma nota técnica nesta sexta-feira, 23, informando sobre a atual situação orçamentária da Universidade e a possibilidade de suspensão das atividades acadêmicas e administrativas a partir do mês de setembro, em decorrência do bloqueio acontecido em abril deste ano.

Na Ufal, o contingenciamento imposto pelo Governo Federal foi de 39,5 milhões, referente ao montante aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018. Desde o anúncio do bloqueio, a Proginst tem divulgado notas técnicas para manter a comunidade universitária informada sobre a situação financeira da Instituição.

De acordo com o novo documento, apesar de a Gestão ter adotado medidas para minimizar os impactos dos cortes, os esforços não têm sido suficientes frente ao aumento de despesas geradas, principalmente, pela expansão universitária. A disponibilidade atual, de R$ 33,5 milhões, não é suficiente para custear a demanda de contratação mínima necessária para o funcionamento da Universidade.

Outras providências, como a solicitação de uma audiência com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, também estão sendo tomadas para tentar garantir o pleno funcionamento da Universidade Federal de Alagoas.

Contratos administrativos de menor valor foram empenhados até o mês de julho. Já as bolsas pagas com recursos da Ufal, como as do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), de monitoria, de estágios e bolsas de extensão e de internacionalização foram empenhadas até agosto e já estarão suspensas a partir do próximo mês. 

De acordo com a universidade, caso a situação não mude, entre setembro e outubro, serviços como fornecimento de água e energia elétrica, limpeza e segurança, por exemplo, deverão ser interrompidos, impossibilitando o funcionamento da Universidade.


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