Rio Largo

Gilberto Gonçalves intima servidores para pressionar vereadores

Por Redação 16/07/2019 - 09:53
Atualização: 16/07/2019 - 14:31

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Divulgação
O prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves
O prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves

Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira, 16, notificação do presidente da Câmara de Vereadores de Rio Largo ao prefeito da cidade, Gilberto Gonçalves (PP), sobre julgamento de parecer que pode levar a cassação do gestor. 

A sessão, que acontece na tarde desta quarta-feira, 17, analisa acusações de improbidade administrativa. Gonçalves está sendo investigado por duas Comissões Processantes (CPs).


Conforme consta em edital publicado no DOE, "o presidente do Legislativo Municipal notifica o prefeito, bem como o seu advogado, para tomarem ciência da sessão de julgamento do parecer final".

A sessão que vai analisar e votar o parecer, referente ao Processo Administrativo nº 230/2019, acontece às 15h, na sede da Câmara, situada na Rua Euclides Afonso de Melo, no centro da cidade. A publicação do edital é assinada pelo presidente da Casa, vereador Thales Luiz Peixoto Cavalcante.

Mobilização

Circula nas redes sociais áudios e prints de conversas por WhatsApp com a informação de que o prefeito está mobilizando funcionários públicos para fazer um protesto na frente da Câmara de Vereadores. 

Sendo assim, as secretarias municipais vão ficar fechadas para os servidores defenderem o gestor. 

Investigação

Gilberto Gonçalves é acusado de comprar um imóvel utilizando a filha menor de idade como "laranja". Na compra, apesar de se declarar solteiro, ele teria anexado documentos como se fosse casado. 

Ainda segundo os documentos apresentados na denúncia, o gestor municipal de Rio Largo também teria mentido no dia de sua posse alegando não possuir bens e imóveis. 

Além de improbidade administrativa, também são imputados a Gilberto Gonçalves os crimes de ocultação de patrimônio junto à Receita Federal (RF), sonegação fiscal, lavagem de dinheiro mediante a constituição de empresas, falsidade ideológica, fraude contra credores e uso do nome, CPF e identidade falsa.


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