CANNABIS SATIVA

Uso de maconha medicinal muda rotina de paciente alagoano com Doença de Parkinson

Liberação para cultivo pode diminuir custos e fazer revolução em tratamentos
Por Sofia Sepreny 16/06/2019 - 08:06

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Divulgação
Cannabis sativa, nome científico da maconha
Cannabis sativa, nome científico da maconha

O uso da maconha medicinal já é uma realidade no Brasil, no entanto, a liberação do cultivo da planta para fins científicos e terapêuticos continua com seus impasses. Em Alagoas, o uso do óleo de canabidiol (CBD), extraído da Cannabis sativa, nome científico da maconha, já é referência em alguns tratamentos contra a doença de parkinson, por exemplo.

"Desde 2012 quando descobrimos que meu pai tinha a doença iniciamos o tratamento com alguns medicamentos, mas ele adquiriu alergia a muitos deles, causavam inchaços por todo o seu corpo e não correspondiam com a melhora esperada. Por isso procuramos uma alternativa, que apesar de não conhecermos, já era utilizada com outros pacientes e respeitada em outros países como os Estados Unidos, Inglaterra e Canadá", relatou Caroline Soares, 35, filha de Sebastião José de Souza, diagnosticado com parkinson há sete anos.

"Os fármacos tradicionais não fizeram mais efeito em meu pai com passar do tempo, e ele estava desenvolvendo outros tipos de doença por conta destes remédios. O único que ele consegue usar ainda é o Azilect que junto com o óleo de canabidiol tem melhorado significativamente os efeitos da doença", afirmou. Segundo ela, as pernas do pai travam e ele não consegue dar os primeiros passos para um movimento, apenas quando já está se movendo o quadro melhora. "Quando ele tenta, por exemplo, levantar de uma cadeira, ele precisa de um tempo um pouco maior. Além de sofrer com tremores que ele tem nos membros superiores".

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