tremores no pinheiro

Pesquisadores iniciam estudo na Lagoa Mundaú

Por Assessoria 11/01/2019 - 19:53

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Equipamentos foram montados para o início de pesquisa - Foto: Lucas Alcântara / Ascom Semds
Equipamentos foram montados para o início de pesquisa - Foto: Lucas Alcântara / Ascom Semds

Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) começaram, nesta sexta-feira, 11, o trabalho de batimetria sísmica do Complexo Lagunar. O levantamento de informações faz parte de estudos para identificar as causas do surgimento de fissuras no bairro Pinheiro. A nova etapa de trabalho começou pela Lagoa Mundaú.

Ronaldo Bezerra é da Divisão de Geologia Marinha do órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia e explicou sobre a ação que foi iniciada. 

“A gente vai fazer um mapeamento da morfologia do fundo da laguna. O objetivo é procurar elementos que possam indicar ou estar relacionados ao que está acontecendo no bairro Pinheiro. A laguna é uma estrutura associada geologicamente ao bairro e esse trabalho será somado aos outros estudos que estão sendo realizados para, no final, compor um panorama do que pode está acontecendo”, disse o pesquisador.

Bezerra informou ainda que a equipe deve permanecer no mapeamento da Lagoa Mundaú até o dia 24 de janeiro, quando deve começar também o processo na Lagoa Manguaba. Segundo o pesquisador, só através do Complexo Lagunar, a pesquisa pode ser aprofundada. “O estudo na laguna passa a ser um componente importante, porque a gente pode utilizar equipamentos geofísicos que deem menos impacto na área”, explicou.

“Além do levantamento batimétrico, vai ser aplicada uma sísmica rasa de baixa frequência que é uma investigação mais profunda. Enquanto a batimetria vai nos dar a forma do fundo da lagoa, a sísmica vai abaixo do fundo da lagoa e pode passar informação sobre o pacote de sedimento, a estrutura e possíveis falhas”, acrescentou o pesquisador.

Acompanhados da Defesa Civil de Maceió, os pesquisadores realizaram ajustes de equipamentos na quarta-feira, 9, e, na quinta-feira, 10, instalaram réguas no Porto de Maceió para auxiliar no estudo e também com o reconhecimento da embarcação que deve ser utilizada pelos profissionais durante esta etapa.


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