Operação detém autores de incêndio a ônibus no Ouro Preto
Uma resposta rápida das forças policiais culminou na detenção de quatro pessoas, sendo três de menor idade, acusadas de envolvimento na ação criminosa ocorrida no bairro do Ouro Preto, em Maceió, na tarde de domingo (13), quando foi incendiado um coletivo da empresa Real Alagoas.
Desde que foi recebida a informação, uma mobilização determinada e comandada pelo secretário Alfredo Gaspar de Mendonça ganhou a região do bairro e o cerco foi fechado. Após denúncia pelo 181 e quatro horas de diligências, os autores foram identificados e localizados numa casa escondidos no quarto. Lá estavam J. V.S.S., de 16 anos, E.S.S,, e R.J.K.S., ambos de 17, o último com pernas e braços totalmente queimados.
Já Adriano Júnior Tenório da Silva, de 24 anos, foi preso na casa em frente com o revólver de calibre 32, municiado, utilizado para intimidar os passageiros, o cobrador e o motorista na hora do anúncio da ação criminosa.
Segundo levantamentos do serviço de inteligência, a ordem foi dada por Ivanildo Nascimento da Silva, conhecido como “Aranha”, em retaliação à suspensão de visitas e entrada de alimentação no sistema prisional. A Segurança Pública contou com a rapidez do Corpo de Bombeiros, evitando uma catástrofe no local, visto que aconteceu próximo a um posto de combustíveis, e nas buscas com o aparato total de policiais da Radiopatrulha, do Grupamento Aéreo, da Operações Litorâneas, do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Serviço de Inteligência.
“As diligências iniciaram assim que ocorreu o fato. Como das vezes anteriores, só iríamos sossegar quando os autores fossem presos e responsabilizados por esse crime. A Segurança Pública não vive de cochilos, vive de ações e está altamente compromissada. A bandidagem não vai desmoralizar as forças de segurança do Estado que vêm numa luta ferrenha para garantir a paz aos alagoanos. A resposta foi dada em tempo hábil e isso prova a capacidade dos nossos policiais”, afirmou o secretário Alfredo Gaspar de Mendonça.
Todos foram levados para a Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) para serem ouvidos pela equipe do delegado Acácio Junior, acompanhado do delegado-geral Paulo Cerqueira.
Foi determinada também a apresentação de “Aranha” na especializada.