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Após greve do INSS, usuários fazem longa fila para serem atendidos

Por 29/09/2015 - 09:51

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Após greve do INSS, usuários fazem longa fila para serem atendidos

Muitas pessoas procuraram as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nesta terça-feira (29), primeiro dia de atendimento após 78 dias de greve. Um longa fila foi formada na porta da agência da Rua das Árvores, no centro de Maceió. De acordo com os contribuintes, a fila começou a se formar por volta das 3h da manha de hoje.

A aposentada Lúcia da Silva Oliveira, de 64 anos, chegou às 6h. Ela veio ser atendida para receber regularizar a pensão recebida pela mãe. "Quando cheguei já tinha muita gente. Estão entrando 10 pessoas por vez, mas a fila continua grande.  Espero ser atendida ainda hoje", afirma.

José Ailton Gomes Bezerra, 49 anos, chegou de 5h da manhã pra resolver a situação referente ao benefício que vem sendo negado pelo não reconhecimento da empresa que ele trabalha. Ele saiu da agência agora de 9h20, e não agendou o atendimento antes de vir .

Domingo Santos é português e diz que veio para Alagoas com a esposa, que é brasileira, para regularizar a situação com a aposentadoria dela. Ele diz que agendou o atendimento pela internet para o dia 3 de setembro.

"Problemas assim só acontecem em país de terceiro mundo. Estou indignado com essa situação. Chegamos aqui por volta das 6h e ainda não fomos atendidos. Estamos com as passagens compradas pro dia primeiro de outubro pra voltar a Portugal, e não sabemos se vamos ser atendidos", desabafa.

À reportagem do G1 a assessoria do INSS informou que apenas as pessoas que estavam agendadas para hoje vão ser atendidas. Disse ainda que quem está procurando as agências pode agendar o atendimento pela internet ou pleo telefone 135.

Os médicos peritos ainda estão em greve. A assessoria disse que os 30% exigidos por lei está sendo cumprido.

O secretário de finanças do Sindprev-AL, Cícero Lourenço, relatou que a maioria da categoria presente à assembleia, realizada na última quinta-feira (24), aceitou a divisão do reajuste salarial.

"O governo propôs o reajuste salarial de 5,5% para o ano de 2016 e 5% para 2017. As outras propostas são a criação de um comitê de carreiras, composto pelo governo e pelas entidades dos trabalhadores, além da bonificação no momento da aposentadoria, que prevê, a partir de 2017, um reajuste com base na média salarial dos últimos cinco anos", afirma Lourenço;

Fonte: G1


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