ACIDENTE

Técnicos iniciam perícia do acidente aéreo que deixou 4 mortos em Maceió

Por 24/09/2015 - 09:36

ACESSIBILIDADE


Técnicos da Força Aérea Brasileira retomaram na manhã desta quinta-feira (24) os trabalhos de perícia para identificar o que pode ter causado a queda do helicóptero do Gabinete da Polícia Militar em Maceió, na última quarta-feira (23). Os quatro militares que estavam a bordo da aeronave morreram. Os corpos estão sendo velados no Museu Palácio Floriano Peixoto e o enterro está programado para ocorrer a partir das 10h.

Os peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II) vieram do Recife para Maceió e, na noite de quarta, já realizaram um levantamento preliminar da área onde o helicóptero caiu. Entretanto, de acordo com o Coronel José Roberto, à frente da equipe de investigação, os trabalhos só começarão efetivamente na manhã desta quinta, devido à iluminação no local.

"[Na quarta] Nós viemos apenas analisar a área para amanhã [quinta] iniciar os trabalhos pela manhã e encontrar as causas reais do problema".

A equipe do Seripa II conta com dois engenheiros e um mecânico. Para auxiliar nas investigações, também virá um representante da fabricante do helicóptero.

A assessoria de comunicação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que, após os técnicos levantarem fotos, áudios, vídeos e diversos outros elementos necessários para esta primeira etapa da perícia, será iniciada a análise dos dados e, só então, será produzido um relatório final, que deve ajudar a esclarecer o acidente. O objetivo da análise também é prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

Morreram na tragédia o major do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) Milton Carnaúba Gomes Paiva, o capitão da Polícia Militar (PM) Mário Henrique de Assunção e os soldados da PM Marcos de Moura Pereira e Diogo de Melo Gonzaga.

Os corpos foram liberados do Instituto Médico Legal (IML), no início da noite de quarta. O velório acontece no Museu Palácio Floriano Peixoto, no centro da cidade, desde as 22 horas. O sepultamento deve acontecer ainda na manhã desta quinta.

A aeronave caiu em uma área residencial, mas não feriu ninguém no solo. De acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ela estava com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) regular, o que indica que era apta para voar.

A reportagem do G1 consultou nesta quarta o RAB da aeronave, que tinha capacidade para até 6 pessoas. De acordo com o documento, a aeronave possuía licença para voar até agosto de 2020. O coronel André, do setor de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, informou, ainda no local do acidente, que a aeronave era de 1992, mas estava em perfeitas condições.

Testemunhas do acidente relataram à reportagem o que viram no momento em que a aeronave caiu. Vários vídeos gravados com celular mostram os destroços da aeronave e o carro atingido por ela na queda em chamas

Fonte: G1


Encontrou algum erro? Entre em contato