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Adeal realiza inquérito soroepidemiológico para influenza aviaria

Por 16/09/2015 - 08:00

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Adeal realiza inquérito soroepidemiológico para influenza aviaria

A Agência de Defesa Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) dará início, a partir do dia 21, ao inquérito soroepidemiológico para a avaliação de circulação dos vírus da Influenza Aviária (IA) e da Doença de Newcastle (DNC) em Alagoas.

A sorologia, que será realizada em todo o Brasil sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é uma das etapas do Sistema de Vigilância Brasileira para Avicultura e habilita o país a conquistar novos mercados que exigem a certificação de sanidade das aves.

Em Alagoas, o estudo de campo será realizado em 24 estabelecimentos com planteis avícolas industriais que foram selecionados pelo Mapa. Deste total, serão 22 granjas de frango de corte e duas de aves poedeiras.

De acordo com o chefe do Núcleo de Defesa Animal da Adeal, Hedivardo Otoni, a sorologia será realizada em 15 municípios, abrangendo todas as regiões do Estado. “A previsão é que todo o trabalho de campo seja concluído no prazo de 90 dias”, afirmou.

Segundo o representante da agência de defesa alagoana, fiscais da Adeal farão a vistoria e inspeção das aves com pelo menos 21 dias de alojamento no núcleo.

“Em cada núcleo da granja selecionada serão mostrados dez animais, onde serão realizados os procedimentos de colheita de soro sanguíneo de traqueia e cloaca, totalizando três procedimentos, para pesquisa da presença dos vírus da Influenza e DNC. Caso o plantel avícola investigado já tenha realizado a vacinação contra DNC em suas aves, a colheita se restringirá somente aos suabes”, esclareceu.

Após a coleta nas granjas, o material será encaminhado para o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Estado de São Paulo, estabelecimento oficial do Mapa. No geral, mais de dez veterinários da Adeal participarão do estudo soroepidemiológico.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a influenza aviária nunca foi detectada no Brasil, sendo considerada uma doença exótica em todo o território nacional, o que coloca o país em uma condição privilegiada perante grandes produtores mundiais.

Fonte: Agência Alagoas


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