Política

Deputado retira assinatura e CPI que investiga governo pode não sair

Dudu Holanda afirma que questões pessoais motivaram a retirada
Por Gazeta Web 08/05/2014 - 10:52

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Deputado retira assinatura e CPI que investiga governo pode não sair

O deputado Dudu Holanda (PSD) retirou a assinatura do requerimento que dispõe sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar o contrato milionário entre o governo de Alagoas e a empresa Reviver, que administra o presídio do Agreste. O autor do requerimento, deputado Ronaldo Medeiros (PT), afirmou que trabalha para buscar, mais uma vez, a última assinatura. Com isso, a leitura do requerimento, que seria realizado na sessão plenária desta quarta-feira (7), não aconteceu. 

O regimento da Assembleia Legislativa de Alagoas estabelece que são necessárias nove assinaturas para a instalação da CPI. Com o recuo de Dudu Holanda, o requerimento ficou apenas com oito assinaturas. “Fomos pegos de surpresa com essa situação, mas acredito que, brevemente, mais um ou até dois colegas parlamentares devem colocar os nomes à disposição para a instalação da CPI”, expôs Medeiros. 

O petista revelou que conversou com o vice-presidente da ALE, deputado Antônio Albquerque (PRTB), e com o deputado João Henrique Caldas (SDD). Segundo Medeiros, ambos os parlamentares teriam se mostrado dispostos a investigar o contrato. “No caso do deputado Albuquerque, ele pediu um tempo para resolver questões partidárias, afirmando que, logo depois disso, assinaria o requerimento. Ainda vamos conversa com JHC, mas acredito que ele não se colocará contra o requerimento”, pontuou Medeiros. 

Ao autor do requerimento, Dudu Holanda teria informado que a retirada do seu nome se deu por questões pessoais. Apesar da justificativa, Medeiros preferiu não polemizar a atitude e reforçou o entendimento de que é necessária a abertura da CPI. “Não tenho dúvidas de que a CPI vai sair. Até porque os documentos que temos são fortes, reveladores. Não podemos aceitar que os recursos da população sejam utilizados de forma irregular”, concluiu.

 

Fonte: Gazeta Web


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