Alagoas
Reunião deve definir data para retirada de silo destruído em acidente
Após uma semana, avenida continua interditada e corpo de bombeiros suspenderam os trabalhosUma semana após o rompimento de um dos silos do Moinho Motrisa, a região ao entorno da fábrica continua interditada. Parte da estrutura que ameaça cair segue sem data para ser retirada. Uma reunião na tarde desta segunda-feira (14) deve definir quais serão as medidas adotadas para a liberação da Avenida Comendador Leão e da normalização dos serviços no moinho.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Edvaldo Nunes, uma empresa especializada em construção de silos foi contratada para realizar a demolição da parte que ameaça cair. O maquinário está previsto para chegar hoje em Maceió, mas os trabalhos de demolição só serão retomados após autorização da Secretaria Regional do Trabalho.
Na última semana, o órgão foi ao local e interditou os serviços após a constatação de irregularidades. A direção do Motrisa não apresentou, além da documentação, o plano de segurança de trabalho exigido pelo Ministério Público do Trabalho e pela Defesa Civil Estadual.
“A empresa do Ceará foi contratada e vai participar da reunião desta tarde. Ela precisa apresentar o projeto de trabalho à Secretaria do Trabalho e só após eles autorizarem é que os trabalhos na área serão retomados”, explicou Nunes.
A placa que está pendurada pesa em média 600 kg e sua retirada precisa ser realizada mediante o auxilio de um motobatedor portátil ou maçarico, como explicou o major do corpo de Bombeiros, Carlos Burity.
Por conta da interdição, todos os trabalhos realizados pela força tarefa do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil foram interrompidos. A Avenida continua interditada e as lojas que foram atingidas permanecem fechadas.
Relembre o caso
O rompimento de um dos silos do moinho aconteceu na tarde da segunda-feira (07). Toneladas de trigo soterraram veículos estacionados na avenida, algumas lojas e residências próximas.
Cinco pessoas ficaram feridas e parte da avenida está interditada desde então. De início chegou a se cogitar que o silo estava carregado com trigo congelado e isso poderia ter causado o acidente. O diretor executivo do moinho, Paulo Godoy disse á imprensa que o moinho passou por uma inspeção há seis meses e descartou a informação de que o grão estivesse congelado.
O laudo do Corpo de Bombeiros atestando as causas do acidente deve ficar pronto em 20 dias.
Fonte: Cada Minuto