Política

Vilela sobre o 4 de abril: “Não tenho mais compromisso com o calendário”

Por Blog Ricardo Mota 01/04/2014 - 08:16

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Vilela sobre o 4 de abril: “Não tenho mais compromisso com o calendário”

Do outro lado da linha, o governador Teotônio Vilela Filho é incisivo: “Eu não tenho mais qualquer compromisso com o calendário eleitoral”.

 

 

 

 

 

 

 

Traduzindo: ainda não será agora – esta semana – que Vilela vai dizer a quem apoia ou apoiará nas eleições locais.

 

 

 

 

 

 

 

Fato concreto e objetivo: em quase oito anos de governo, repetindo seu antecessor, Ronaldo Lessa, o tucano não preparou nenhuma candidatura ao Palácio República dos Palmares.

 

 

 

 

 

 

 

Os nomes postos pelos palacianos, Marco Fireman e Luiz Otávio Gomes, não podem ser lavados a sério na disputa principal deste ano.

 

 

 

 

 

 

 

Eles até poderiam ser candidatos para valer – qualquer um deles -, desde que trabalhados com antecedência junto à opinião pública, ganhando alguma projeção política, que ambos não têm.

 

 

 

 

 

 

 

O vice-governador José Thomaz Nonô ainda tenta arrancar de Vilela algum apoio, mas o governador montou uma armadilha para ele próprio a partir do momento em deixou o barco correr no ritmo das marés (e cada um dos nomes postos seguiu a sua própria corrente).

 

 

 

 

 

 

 

Ainda assim, o governador chega a altear a voz do outro lado da linha: “Vou ganhar a eleição para o Senado e para o governo. No final de abril, começo de maio, vou anunciar a minha posição, mas não tenho dúvida da vitória”.

 

 

 

 

 

 

 

E todos, é claro, devem se perguntar: quem? Quem? Quem?

 

 

 

 

 

 

 

É difícil “inventar” um nome, a essa altura do campeonato, que possa ser levado a sério.

 

 

 

 

 

 

 

A questão do Senado talvez seja mais fácil de resolver. O boato sobre o nome de Eduardo Tavares pode não ser só um boato (ainda que ele rejeite a possibilidade). Aliás, a pancadaria de que é alvo por parte de Collor pode servir de estímulo para que o secretário de Defesa Social entre na disputa.

 

 

 

 

 

 

 

Há um território amplo a se percorrer na briga pelo Senado. Heloísa Helena continua sendo um nome forte, assim como o ex-presidente, atual detentor do mandato, que mantém o seu eleitorado cativo, que o segue desde quando foi prefeito de Maceió.

 

 

 

 

 

 

 

Mas a aposta geral é de que se houver um nome identificado como o anti-Collor, a disputa pode se acirrar ainda mais. Principalmente na faixa da população em que o ex-presidente tem mais dificuldades: a dos formadores de opinião.

 

 

 

 

 

 

 

Para o governo, no entanto, Vilela tem três possibilidades: Biu de Lira, Nonô ou Alexandre Toledo.

 

 

 

 

 

 

 

São estes os nomes postos. No mais, seria uma aposta no imponderável – com maior chance de derrota já de saída.

 


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