Dilma assina liberação de R$ 170 mi para mobilidade urbana em Maceió

A presidente Dilma Rousseff assinou, em visita a Maceió, na tarde desta terça-feira (18), a liberação de R$ 170 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2 Mobilidade Urbana), para investimentos em três obras de mobilidade urbana na capital alagoana.

"Pretendo mudar a caracterísita urbana da cidade, fazer de Maceió uma capital que priorize o transporte coletivo. Uma cidade se torna melhor para a população quando ela ganha tempo para ir à escola, ao trabalho, ao lazer. Ela se torna melhor quando melhora o tempo da mobilidade urbana", ressaltou a presidente durante o pronunciamento.

Serão contemplados dentro do PAC 2 Mobilidade Urbana os projetos do Corredor BRT (Trânsito Rápido de Ônibus), que vai beneficiar a Avenida Menino Marcelo (Via Expressa) com estações de paradas, passarelas, área de passeio e arte, ciclovia e estação de integração, avaliados em R$ 118 milhões.

A obra de urbanização da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, que será beneficiada com R$ 25 milhões, para implantação de uma nova faixa exclusiva de ônibus, e corredor de transporte coletivo que contará com estações, passarelas com elevador e escada rolante, passeios e ciclovia.

Além do projeto orçado em R$ 27 milhões, oriundos do Orçamento Geral da União (OGE), do eixo binário Norte/Sul que abrange as avenidas Juca Sampaio e Muniz Falcão, que será beneficiado com obras de mobilidade que inclui paradas de ônibus, passeios e ciclofaixa.

"Esse conjunto de investimentos do governo federal é importante porque os municípios não possuem recursos próprios suficientes para atender a todas as demandas que influenciam na qualidade de vida da cidade. A capital alagoana já vem passando por mudanças que visam uma melhor mobilidade diante da valorização do transporte coletivo. Assim, esses recursos só vem a acrescentar essa transformação necessária para Maceió", disse o prefeito Rui Palmeira (PSDB).

Além da instalação da rede de Planos Inclinados (Funiculares) nas encostas de bairros como Bebedouro, Mutange, Bom Parto, Farol e Jacintinho, o que deve repercutir em melhorias no transporte.

Desenvolvimento Agrário
A solenidade contou ainda com a entrega dos dois últimos caminhões-pipa do PAC 2 previstos para os municípios de Alagoas, além de outros 17 caminhões-caçamba para o estado, que serão usados para estruturar e conservar as estradas vicinais.

As melhorias proporcionadas pelos maquinários beneficiarão aproximadamente 20 mil famílias de agricultores e uma população rural superior a 145 mil pessoas, um investimento de R$ 4,7 milhões.

Receberam os equipamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) as prefeituras de Igaci, Olivença, Barra de São Miguel, Boca da Mata, Cajueiro, Campestre, Campo Grande, Coqueiro Seco, Feira Grande, Jundiá,Junqueiro, Limoeiro de Anadia, Maragogi, Marechal Deodoro, Matriz de Camaragibe, Passo de Camaragibe, Piaçabuçu, Santana do Mundaú e Teotônio Vilela.

Diversas associações agrárias e representatividades de organizações populares lotaram o auditório do Centro de Exposições Ruth Cardoso, onde a presidente foi recebida pelo governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB), o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, e representantes do Senado Federal, da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa.

VLT na Av. Fernandes Lima
Durante a solenidade, a presidente anunciou que os investimentos com a mobilidade urbana em Maceió chegarão a R$ 400 milhões. Entre os investimentos está a verba para possibilitar a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Fernandes Lima, principal via de acesso na capital que é alvo constante de reclamações por causa dos longos congestionamentos.

Durante a chegada da presidente Dilma Rousseff, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal realizaram um protesto para chamar a atenção do governo federal ao que eles consideram descaso com a categoria.

A categoria cobra o cumprimento da lei 9266/96, que estabelece que as atribuições dos servidores da PF sejam consideradas como cargo de nível superior. "Tem que ter valorização dos profissionais. Hoje há concurso para cargos superiores e não de profissionais da base que poderiam ter ascensão conforme a experiência", explica Venerando.