Cidades
Agentes usam armas não letais para conter confusão em presídio
Foi preciso usar balas de borracha e granadas de efeito moral, diz SGAP. Superintendente do sistema prisional afirma que não houve feridosAgentes do sistema prisional de Alagoasprecisaram intervir com balas de borracha e granadas de efeito moral para controlar uma confusão registrada na Casa de Custódia da Capital, mais conhecida como Cadeião, localizada no Tabuleiro, na tarde desta quarta-feira (12). A informação foi confirmada pela Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP). De acordo com o superintendente Carlos Luna, não houve feridos na ação.
Ainda segundo informações repassadas pelo tenente coronel Luna, a confusão, que ele classificou como uma "inquietação", teve início após o término do horário reservado para o banho de sol dos detentos. Eles teriam se recusado a voltar para as celas e precisaram ser obrigados pelos agentes. "Os dois módulos do Cadeião têm capacidade total para 260 presos, mas cada um mantém 250 atualmente. A capacidade está 100% acima do permitido", afirma Luna, ao ressaltar que o clima é tenso na unidade.
De acordo com Luna, os presos ficaram batendo nas grades e se recusavam a entrar nas celas. "Já falei com a diretora do presídio e ela informou que não houve feridos. De qualquer forma, estou chegando ao sistema prisional para verificar a situação, mas a confusão já foi contornada".
O Cadeião é uma unidade construída para abrigar presos provisórios, que ainda não foram acusados formalmente ou julgados. O superintendente da SGAP afirmou que as confusões nos módulos são constantes devido às dificuldades em realizar uma triagem no momento da detenção. "É comum um preso chegar lá e encontrar um rival da rua e aí já começa o problema. A gente não tem como fazer essa seleção", lamenta.