A reunião acontece a portas fechadas e dela deverá sair alguma ação efetiva de combate ao crime na região. Segundo Dórea, a reunião foi convocada porque as autoridades policiais não cumpriram o acordo para reforçar o efetivo na região, firmado em julho deste ano.
Em setembro, a promotoria enviou ofícios ao comandante da PM, coronel Dimas Cavalcante, e ao delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, reforçando o pedido de aumento do efetivo e agilidade na conclusão dos inquéritos. Um levantamento do Ministério Público e do Poder Judiciário apontou que existem 227 inquéritos de homicídios parados e sem autoria.
Como nenhuma resposta foi dada e até agora nada foi feito, os representantes do Poder Judiciário e do MP no município convocaram a reunião e cobram mais uma vez providências para que as medidas emergenciais sejam viabilizadas.
De acordo com o juiz Sandro Augusto, a situação que o município se encontra é inadmissível. "Estamos vendo uma guerra civil e não podemos ficar inertes a isso. É preciso que haja uma intervenção com a Força Nacional atuando em Pilar. Estamos cobrando uma força-tarefa".
O coronel Dimas diz que a PM está fazendo sua parte com o reforço no policiamento, mas que deverá haver mais mudanças após um levantamento que será feito pelo efetivo operacional. "Também é preciso que os crimes sejam solucionados e os autores presos", reforça.