Maceió

Manifestação no Hospital Hélvio Auto denuncia falta de médicos na unidade

Grupo diz que faltam médicos para atender a demanda na unidade. Hospital é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas
Por Do G1 AL 29/10/2013 - 11:48

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Manifestação no Hospital Hélvio Auto denuncia falta de médicos na unidade

Funcionários do Hospital Hélvio Auto, referência em Alagoas no tratamento de doenças infectocontagiosas, protestam na manhã desta terça-feira (29), em frente à unidade de saúde. Eles reclamam que o hospital, situado no bairro do Trapiche, em Maceió, tem carência de profissionais para atender a demanda e cobram concurso público e implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários da categoria(PCCS).

A manifestação pacífica reuniu vários profissionais da saúde que pedem por respostas do governo do estado. Segundo eles, se não houver médicos infectologistas, o pronto atendimento do hospital pode fechar.

A reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), que administra o hospital, Rozangela Wyszomirska, confirmou a carência de infectologistas. Ela disse que o ideal seriam 22 médicos dessa especialidade trabalhando no pronto atendimento, mas o Hélvio Auto só possui cinco.

“No ano passado realizamos um processo de seleção, mas não conseguimos preencher todas as vagas. Para evitar a superlotação, os médicos ficam sobrecarregados e a escala não fica completa”, disse a reitora.

A categoria acredita que as vagas não foram preenchidas porque profissionais não concordam com o baixo salário e também as condições de trabalho. Segundo a diretora da unidade, Luciana Pacheco, a situação vai piorar ainda mais porque dois médicos que estão na escala vão deixar de atender porque estão se aposentando.

O auxiliar de laboratório Carlos Meireles, trabalha há mais de 10 anos o hosital e disse que nunca viu uma situação tão crítica como essa. "Aqui falta de tudo e, além de médicos, precisamos de material para trabalhar e respeito aos rofissionais de saúde. Muitas vezes, trabalhamos com o básico como pacotes de algodão e seringa. Quando chega material de laboratorio ele está em péssimo estado ou até fora da validade", falou.



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