Professor assume cadeira de Lêdo Ivo na Academia Alagoana de Letras

Em solenidade realizada na noite desta terça-feira (8), no auditório Carlos Moliterno, na sede da Academia Alagoana de Letras (AAL), em Maceió o professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Carlos Mendoça, tomou posse da cadeira de número 19 da academia, vaga desde o falecimento do poeta Lêdo Ivo, em dezembro de 2012.

Durante a cerimônia, o novo membro da AAL demonstrou muita satisfação pelo reconhecimento. “Eu estou honrado, naturalmente, por receber uma homenagem dessa a essa altura da vida. É com muita alegria que recebo esse título de acadêmico”, destacou.

Vice-presidente do Instituto Arnon de Melo (OAM) e presidente do Conselho Estratégico da Organização Arnon de Mello, Mendoça destacou o fato de herdar a vaga de Ledo Ivo, seu amigo particular. “A verdade é que eu não esperava que o Ledo nos deixasse tão cedo. É claro que todas as cadeiras são honrosas, todos que estão aqui são meus amigos, mas, nesse caso, é uma alegria em dobro”, afirmou.

Presidente da Academia, Carlos Méro disse que o mais novo imortal da ALL reúne todas as qualidades necessárias para ocupar a função. “A escolha é feita de uma forma democrática, mas você precisa ter prestado serviços relevantes à cultura do estado para pleitear a vaga, e o professor Carlos, um profissional muito atuante, com certeza preenche com sobras esses requisitos”, enfatizou.

Além de familiares e amigos de Carlos Mendonça, cerca de 200 pessoas, entre autoridades civis, militares e eclesiásticas participaram da cerimônia. No momento da posse, Mendoça recebeu um diploma e uma medalha das mãos de seus netos. Durante o discurso, ele ressaltou que pretende trabalhar arduamente para que a Academia torne-se um centro cultural de referência no estado.

“Esse título é um reconhecimento pelo meu esforço, por todo trabalho que fiz durante minha vida pública e na Organização Arnon de Mello. Agora, o importante é trabalhar em favor deAlagoas, da cultura do nosso estado e pelo desenvolvimento da Academia Alagoana de Letras. Essa é uma casa em que não há pobres e ricos, fracos e poderosos, e deve servir como um proveitoso centro de discussões”, completou.