IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
TJ -AL ignora Corregedoria Nacional e mantém terceirizados de fundação
Entidade pernambucana recebe todos os meses mais de meio milhão de reais dos cofres públicosO Tribunal de Justiça de Alagoas continua fazendo vistas grossas às reiteradas advertências da Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para por fim à terceirização de pessoal que mantém desde 2007 mediante contratos – e agora termos de ajustes – com a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional- FADURPE, uma entidade sem fins lucrativos e vinculada à Universidade Federal Rural de Pernambuco.
E o que é pior, com dinheiro público, o TJ vem pagando mensalmente mais de meio milhão de reais à fundação e já totaliza, nos oito meses de 2013, um repasse superior a R$ 4 milhões.Somente no início deste mês, a Apolônio Salles recebeu do Tribunal de Justiça R$ 590.669,20 por conta de serviços prestados no mês de agosto último nos termos de dois extintos contratos, os de números 007/2008 (R$ 215.186,37) e 017/2011 (R$ 375.482,83) e cujas respectivas notas de empenho foram liberadas no dia 9 deste mês.Todos os pagamentos, aliás, estão sendo acordados através de “termos de ajuste” e aditivos aos contratos extintos, e que mês a mês são firmados entre a presidência do TJ e o secretário-executivo da FADURPE, Antônio Faustino Cavalcanti de Albuquerque Neto.
E, embora deles não constem cláusulas tratando de correção monetária, o que se observa é uma pequena variação de valor – para mais – todos os meses, o que pode ser conferido pelas notas de empenho relativas a 2013 no Portal da Transparência Ruth Cardoso pelo endereço: http://www.portaltransparenciaruthcardoso.al.gov.br/consulta_portal/consulta .
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