Alagoas

Ministério Público Federal em Alagoas tem nova chefia a partir de outubro

Rodrigo Tenório e Roberta Lima Barbosa foram eleitos por unanimidade para os próximos dois anos
Por MPF/AL 17/09/2013 - 14:56

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Ministério Público Federal em Alagoas tem nova chefia a partir de outubro

O procurador da República Rodrigo Tenório acaba de ser eleito o novo chefe do Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas. Ele terá como procuradora-chefe substituta a procuradora da República Roberta Barbosa Lima Bomfim. A chapa única formada pelos procuradores da República foi eleita por unanimidade de votantes entre os demais membros do MPF no estado, na última sexta-feira (13). A eleição foi realizada na sede da procuradoria da República em Alagoas (PR/AL), com a participação de oito dos treze procuradores da República que atuam em Alagoas.

Foram oito votos a favor e cinco abstenções. De acordo com o presidente da comissão eleitoral e apuradora, o procurador regional de República, Marcelo Toledo, as abstenções se deram por ausências justificadas. Alguns procuradores estavam em férias; outros, participando de cursos ou em licença. Como não era permitido o voto em trânsito, segundo as regras do certame, os demais membros não puderam votar. Ainda assim, o resultado foi expressivo a favor da chapa.

Rodrigo Tenório e Roberta Lima Barbosa Bonfim comandarão administrativamente a Procuradoria da República durante o biênio 2013-2105, sendo permitida uma recondução. Eles substituirão a procuradora da República Niedja Kaspary e o procurador da República Gino Sérvio Malta Lôbo, atuais procuradora-chefe e substituto, respectivamente, que estiveram à frente da administração do MPF em Alagoas nos últimos quatro anos, e cujos mandatos terminam oficialmente em 30 de setembro.

Conheça, abaixo, os perfis dos novos procurador-chefe e procuradora-chefe substituta do MPF em Alagoas:

Rodrigo Antônio Tenório Correia da Silva:

Alagoano, de Maceió, Rodrigo Tenório tem 35 anos, é mestre em Direito pela Harvard Law School, bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), e autor do livro A ineficiência gerada pela tradição inquisitorial: Estudos dos sistemas brasileiro, americano e italiano.

É procurador da República em Alagoas, atuando na tutela criminal. Recentemente ocupou a chefia do Ministério Público Eleitoral, como procurador regional Eleitoral, e foi o procurador da República a inaugurar a unidade do MPF em Arapiraca. Também já exerceu a magistratura, como juiz de direito no Estado de São Paulo.

É representante do MPF no Conselho Penitenciário Estadual , representante da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, Gestor do Processo Judicial Eletrônico, pelo MPF, e Integrante do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Gnaf), além de já ter integrado outros conselhos, como o PROVITA - Programa de Proteção a Testemunhas Ameaçadas de Alagoas

Roberta Lima Barbosa Bomfim

Alagoana, de Maceió, Roberta Bomfim tem 32 anos, é pós-graduada em Direito Sanitário pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (FioCruz), em parceria com a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU); bacharel em Direito pela Universidade Federal de Alagoas.

Procuradora dos direitos do Cidadão substituta, é também representante do MPF/AL junto ao Conselho Deliberativo do PROVITA-Alagoas; representante do MPF no conselho estadual de Direitos Humanos e no comitê de combate à tortura. Já atuou como procuradora da República em Petrolina e Caruaru (Pernambuco) e antes de ingressar no Ministério Público Federal, foi procuradora autárquica do Instituto Zumbi dos Palmares, autarquia do governo estadual.


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